O que realmente quer dizer a expressão “jeitinho brasileiro”?
Para explicar o jeitinho brasileiro, preciso esclarecer o seu oposto – a Ética.
O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.
O “jeitinho brasileiro” promove o desequilíbrio do bom funcionamento da sociedade, possibilitando que alguém, senão todos, saia prejudicado.
A aplicação ou uso do famoso jeitinho brasileiro, sempre causará prejuízo a alguém e em alguns casos à sociedade como um todo, pois não há um sentimento de justiça social. É a lei da vantagem pessoal.
Em suma, o “Jeitinho Brasileiro” é a falta total de ética!
A Universidade de Brasília realizou uma pesquisa a pedido da Comissão de ética Pública, da Presidência da República, sobre a conduta da sociedade civil geral e do servidor em particular.
Segundo o coordenador, professor Ricardo Caldas, da faculdade de Ciência Política da UNB, a conclusão é desanimadora: Os servidores refletem o mau comportamento da sociedade, em boa parte tolerante com a corrupção, adepta do “jeitinho brasileiro” e pouco preocupada com a ética e com o rigor nos gastos públicos.
Escutam-se nas mesas de bares, nas reuniões familiares e em tantos outros lugares, pessoas dizendo todo político e corrupto, desonesto. Argumentos estes que expressam a insatisfação da sociedade com os que estão no poder.
O fato é que provavelmente ninguém si pergunta, porque “os políticos são corruptos”?
Vejamos:
Se em uma sociedade que só existam cegos, naturalmente os governantes serão também cegos.
Se em uma sociedade que só existam criminosos, naturalmente os governantes serão obviamente criminosos.
No Brasil o regime político é democrático, onde o povo elege seus representantes periodicamente pelo sufrágio universal de igual valor para todos.
O regime militar findou em 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal. Portanto, o povo tem o poder de remover aqueles que não estão a serviço da sociedade, dos cargos de poder que ocupam. Podendo os governantes e representantes eleitos por nós - o povo, ficarem no poder somente enquanto nós - o povo, quisermos.
O povo brasileiro não precisa reclamar dos seus governantes, tudo o que precisamos fazer é não os eleger novamente para qualquer cargo público.
Se os nossos políticos são corruptos, desprovidos de ética e respeito às leis, só existe uma única explicação plausível para tal comportamento. Nós cidadãos brasileiros também e principalmente nós o somos.
Temos o poder nas mãos de mudar a maneira como o nosso país é governado e não o fazemos. Por quê?
Certamente por que queremos satisfazer nossos interesses particulares com a eleição de uma determinada pessoa a um cargo público.
UM GOVERNO SEM ÉTICA NASCE DE UM POVO IGUALMENTE SEM ÉTICA.
PROFESSOR PARTICULAR DE INGLÊS - BETIM / CONTAGEM / B.H TRADUÇÃO TÉCNICA: TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE MANUAIS, TEXTOS E LIVROS - Professor com experiência de mais de 12 anos nos Estados Unidos - Curso com foco na comunicação oral e compreensão do inglês falado - Curso 100 % conversação - Informações: FIXO: 31 3532-4234 / TIM: 31 98850-7003 / OI: 31 985953528 email: inglesessencial@ymail.com
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Mundo Globalizado, Crise Financeira Mundial, e o Brasil! Socialista ou Capitalista? Eis a questão!
A história já provou que o “Socialismo” radical não funciona, mesmo por que, o homem é competidor por natureza e não gosta ser igual ao outro; além do que o paternalismo que a esquerda prega, ao invés de estimular o homem a buscar melhorias, sejam elas em quais áreas for, se torna um estimulador à preguiça – “se não preciso trabalhar para comer, por que eu faria isto?”.
Quanto ao Capitalismo, ou seja, o liberalismo econômico a sociedade global já está sentindo os resultados dele nessas últimas semanas.
O mesmo mercado capitalista liberal que sempre criticou o controle do Estado aos mercados financeiros em outros países – chamados de terceiro mundo, e exigia a liberdade mercantil nesses paises, hoje clama pelo socorro do Estado.
Wall Street tem controlado o mercado financeiro americano e de quase todo o resto do mundo; controlava a seu Bell prazer, especulando, desvalorizando e menosprezando a economia desses países. A ganância dos investidores em WS-NY levou a economia americana ao colapso e os resultados disto os americanos estão colhendo com amargor. O governo americano já injetou mais de um trilhão de dólares para tentar salvar a economia de seu país e ainda está longe de um resultado final tranqüilo. A mesma economia que abominou a estatização de empresas, optou por estatizar dois grandes bancos e comprou títulos de tantos outros assumindo assim o controle destes bancos.
Acredito que para o Brasil nenhum dos dois sistemas é viável, pelas razões mencionadas e pelo fato do Brasil ser um país de uma cultura totalmente direnciada das culturas Européias e Norte Americana. Como nação, precisamos encontrar nosso próprio caminho.
Até onde o mercado financeiro deve ser livre?
O que aconteceu nos últimos dias, serve como prova, mesmo que eu não a aceite, de que o governo deve ter um controle sobre o mercado financeiro, com o objetivo de assegurar a estabilidade econômica nacional.
O mercando financeiro não pode ficar a mercê dos gananciosos. Existe um ditado antigo que diz que “quanto mais se tem, mais se quer”. O que aconteceu nos últimos meses na economia mundial, foi o resultado de um mercado sem controle, conduzido pela ganância humana, e essa ganância desenfreada causou os danos na economia mundial, e o que é pior, os acontecimentos dos últimos dias não parece ter chegado ao fim. O mundo está se preparando para mais terremotos financeiross.
Vivemos num mundo globalizado, portanto sofremos influencias externas sejam elas boas ou más. Por esta razão, os governos, atual e futuro, precisam tomar medidas para que o referido terremonto não cause muitos danos à economia brasileira. De uma forma ou de outra seremos afetados pelo mal de Wall Street, é importante evitarmos ser infectados por ele; afinal, não queremos reviver o pesadelo da inflação sem controle outrora sofremos.
Qual seria a melhor opção para o povo?
No Brasil, existem questões sociais que precisam ser resolvidas por completo, assim como questões referente a economia de mercado as tem.
Não se deve dar liberdade a quem não conhece os seus limites, isto geraria conflitos internos que causariam danos ao país.
Precisamos amadurecer como cidadãos de uma nação livre, tomando conciência e assumindo nossas responsabilidade e deveres para com o Estado, para com o próximo, e para conosco.
O povo brasileiro precisa despertar do seu sono profundo e participar da vida política brasileira, não pela obrigatoriedade do voto, mas por uma conciência cidadã.
Alguns de nós, gostamos de criticar os irmãos do norte. A minha sugestão é que aprendamos com eles em como ser patriotas orgulhosos de seu país.
Vou mais além, poderíamos aprender com os palestinos que lutam por pedaço terra. Não faço apologia a seus atos, apenas gostaria que o povo brasileiro defendesse sua pátria, como aqule povo luta pela sua; talvez pelo fato te já termos recebido a nossa pronta não temos idéia de valor.
Espero nunca termos que lutar para defender "nossa amazonia", de invasores externos. Pois não tenho tanta certeza do amor à nossa pátria pelo seu povo, e nisto incluo a mim mesmo.
Quanto ao Capitalismo, ou seja, o liberalismo econômico a sociedade global já está sentindo os resultados dele nessas últimas semanas.
O mesmo mercado capitalista liberal que sempre criticou o controle do Estado aos mercados financeiros em outros países – chamados de terceiro mundo, e exigia a liberdade mercantil nesses paises, hoje clama pelo socorro do Estado.
Wall Street tem controlado o mercado financeiro americano e de quase todo o resto do mundo; controlava a seu Bell prazer, especulando, desvalorizando e menosprezando a economia desses países. A ganância dos investidores em WS-NY levou a economia americana ao colapso e os resultados disto os americanos estão colhendo com amargor. O governo americano já injetou mais de um trilhão de dólares para tentar salvar a economia de seu país e ainda está longe de um resultado final tranqüilo. A mesma economia que abominou a estatização de empresas, optou por estatizar dois grandes bancos e comprou títulos de tantos outros assumindo assim o controle destes bancos.
Acredito que para o Brasil nenhum dos dois sistemas é viável, pelas razões mencionadas e pelo fato do Brasil ser um país de uma cultura totalmente direnciada das culturas Européias e Norte Americana. Como nação, precisamos encontrar nosso próprio caminho.
Até onde o mercado financeiro deve ser livre?
O que aconteceu nos últimos dias, serve como prova, mesmo que eu não a aceite, de que o governo deve ter um controle sobre o mercado financeiro, com o objetivo de assegurar a estabilidade econômica nacional.
O mercando financeiro não pode ficar a mercê dos gananciosos. Existe um ditado antigo que diz que “quanto mais se tem, mais se quer”. O que aconteceu nos últimos meses na economia mundial, foi o resultado de um mercado sem controle, conduzido pela ganância humana, e essa ganância desenfreada causou os danos na economia mundial, e o que é pior, os acontecimentos dos últimos dias não parece ter chegado ao fim. O mundo está se preparando para mais terremotos financeiross.
Vivemos num mundo globalizado, portanto sofremos influencias externas sejam elas boas ou más. Por esta razão, os governos, atual e futuro, precisam tomar medidas para que o referido terremonto não cause muitos danos à economia brasileira. De uma forma ou de outra seremos afetados pelo mal de Wall Street, é importante evitarmos ser infectados por ele; afinal, não queremos reviver o pesadelo da inflação sem controle outrora sofremos.
Qual seria a melhor opção para o povo?
No Brasil, existem questões sociais que precisam ser resolvidas por completo, assim como questões referente a economia de mercado as tem.
Não se deve dar liberdade a quem não conhece os seus limites, isto geraria conflitos internos que causariam danos ao país.
Precisamos amadurecer como cidadãos de uma nação livre, tomando conciência e assumindo nossas responsabilidade e deveres para com o Estado, para com o próximo, e para conosco.
O povo brasileiro precisa despertar do seu sono profundo e participar da vida política brasileira, não pela obrigatoriedade do voto, mas por uma conciência cidadã.
Alguns de nós, gostamos de criticar os irmãos do norte. A minha sugestão é que aprendamos com eles em como ser patriotas orgulhosos de seu país.
Vou mais além, poderíamos aprender com os palestinos que lutam por pedaço terra. Não faço apologia a seus atos, apenas gostaria que o povo brasileiro defendesse sua pátria, como aqule povo luta pela sua; talvez pelo fato te já termos recebido a nossa pronta não temos idéia de valor.
Espero nunca termos que lutar para defender "nossa amazonia", de invasores externos. Pois não tenho tanta certeza do amor à nossa pátria pelo seu povo, e nisto incluo a mim mesmo.
sábado, 11 de outubro de 2008
O RISCO DO BRASIL SE TORNAR UM IRAQUE.
Se o Brasil não investir na segurança do seu território nacional, investindo nas suas forças armadas, corre um grande risco de se tornar um Iraque – alvo dos paises interessados nas suas riquezas – por que existem sim, países interessados sim, em nossas riquezas naturais.
Infelizmente a sociedade ainda guarda um medo do regime militar a que o país foi submetido; não me atrevo a dizer que seja injustificável, mas posso dizer que o risco de um golpe militar no Brasil já foi superado, mesmo por que os militares sabem muito melhor hoje, quais são as suas funções.
Esse medo a que me referi, está gerando um grande problema ao nosso país, através dele esta surgindo um novo regime autoritário no Brasil, “O Autoritarismo Civil” – expressão que furtei do Professor Pedro Biazotto, coordenador do curso de direito na Católica-Tocantins.
Países miseráveis, como Paraguai, Bolívia e Equador, reclamam e imploram a ajuda do Brasil a seus respectivos países, como se o país fosse responsável pelo desenvolvimento destes, no entanto quando investidores brasileiros se dispõem a investir grandes somas de dinheiro nos países mencionados, gerando emprego e aumento o PIB nacional, fazendo com que suas economias avancem, num segundo momento, depois que o dinheiro brasileiro já está em seus países, decidem que este investimento não pertence mais ao Brasil ou a seus investidores dependendo do caso.
Refrescando a memória do leitor mais desinformado que eu, A Bolívia decidiu se apossar da unidade da Petrobrás em seu país, causando assim prejuízos aos cofres públicos brasileiro, e a crise ainda não está totalmente resolvida. Já o Equador, expulsa a
Odebrecht prende seus dirigentes e ainda ameaça a Petrobras. Enquanto que no Paraguai, querem tomar as terras dos fazendeiros brasileiros, que as comprou legitimamente e ajudaram e ainda ajudam a sustentar aquele país.
Estes referidos países Têm pouco poder de fogo num caso de guerra, e são considerados aliados “amigos” – que amigos!- do Brasil. Ainda assim, é necessária a adoção de medidas duras contra aqueles que atentam e confrontam a soberania de nosso país, pois essas pequenas afrontas podem se tornar costumeiras e darem à luz algo mais grave de difícil resolução. Não podemos esquecer que todo mundo quer tomar nossas riquezas, já até sugerem que a Amazônia não nos pertence, mas sim é um patrimônio internacional. Não está longe de querem assumir de fato o domínio da “nossa” Amazônia.
As descobertas de petróleo em águas internacionais e até mesmo nacionais é um outro item de desejo internacional.
O Brasil precisa estar atento a isso. As forças armadas brasileiras precisam ser equipadas não somente de material bélico, mas também tecnológico e humano. A defesa do Território nacional e seu patrimônio precisa ser levedo muito a sério, ou corremos o risco de nos tornarmos um Iraque – alvos dos países poderosos que querem controlar nossas riquezas.
Infelizmente a sociedade ainda guarda um medo do regime militar a que o país foi submetido; não me atrevo a dizer que seja injustificável, mas posso dizer que o risco de um golpe militar no Brasil já foi superado, mesmo por que os militares sabem muito melhor hoje, quais são as suas funções.
Esse medo a que me referi, está gerando um grande problema ao nosso país, através dele esta surgindo um novo regime autoritário no Brasil, “O Autoritarismo Civil” – expressão que furtei do Professor Pedro Biazotto, coordenador do curso de direito na Católica-Tocantins.
Países miseráveis, como Paraguai, Bolívia e Equador, reclamam e imploram a ajuda do Brasil a seus respectivos países, como se o país fosse responsável pelo desenvolvimento destes, no entanto quando investidores brasileiros se dispõem a investir grandes somas de dinheiro nos países mencionados, gerando emprego e aumento o PIB nacional, fazendo com que suas economias avancem, num segundo momento, depois que o dinheiro brasileiro já está em seus países, decidem que este investimento não pertence mais ao Brasil ou a seus investidores dependendo do caso.
Refrescando a memória do leitor mais desinformado que eu, A Bolívia decidiu se apossar da unidade da Petrobrás em seu país, causando assim prejuízos aos cofres públicos brasileiro, e a crise ainda não está totalmente resolvida. Já o Equador, expulsa a
Odebrecht prende seus dirigentes e ainda ameaça a Petrobras. Enquanto que no Paraguai, querem tomar as terras dos fazendeiros brasileiros, que as comprou legitimamente e ajudaram e ainda ajudam a sustentar aquele país.
Estes referidos países Têm pouco poder de fogo num caso de guerra, e são considerados aliados “amigos” – que amigos!- do Brasil. Ainda assim, é necessária a adoção de medidas duras contra aqueles que atentam e confrontam a soberania de nosso país, pois essas pequenas afrontas podem se tornar costumeiras e darem à luz algo mais grave de difícil resolução. Não podemos esquecer que todo mundo quer tomar nossas riquezas, já até sugerem que a Amazônia não nos pertence, mas sim é um patrimônio internacional. Não está longe de querem assumir de fato o domínio da “nossa” Amazônia.
As descobertas de petróleo em águas internacionais e até mesmo nacionais é um outro item de desejo internacional.
O Brasil precisa estar atento a isso. As forças armadas brasileiras precisam ser equipadas não somente de material bélico, mas também tecnológico e humano. A defesa do Território nacional e seu patrimônio precisa ser levedo muito a sério, ou corremos o risco de nos tornarmos um Iraque – alvos dos países poderosos que querem controlar nossas riquezas.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
Entre Mortos e Feridos Nos Resta Chorar!
O que se pode ver não só no senado Brasileiro, mas na política nacional, é que aqueles que foram eleitos para representar o povo, não tem feito isso, ao contrário, eles têm defendido seus interesses particulares visando a permanência no poder.
Que ótimo a CPMF não foi aprovada. Mas o processo serviu para mostrar mais claramente a cara do congresso nacional e dos partidos politicos, que num ano acreditam e lutam por uma idéia, mas no ano seguinte já não acreditam mais nas suas próprias idéias.
Vejamos o exemplo do que tem acontecido dentro do PSDB. Enquanto o sr. Fernando Henrique Cardoso estava na presidência propos a CPMF e o congresso se incubiu de ajudá-lo a empurra-lo garganta abaixo do povo brasileiro que já paga tanto imposto. Hoje, ele mesmo é contrário a CPMF que ele mesmo criou, como se isso não bastasse, está causando divisão dentro do PSDB, o que o sr. Fernando herique precisa entender é que ele já faz parte do passado, que se contende em ser ex-presidente – graças à Deus!
Não posso deixar de mencionar o fato de que por que a CPMF não foi aprovada, o governo já está pensando em reduzir os investimentos na area da Saúde, imagine o que mais ele fará. E esse é um governo que se diz do lado do povo brasileiro. Por que não aproveitar a proposta da Senadora do Tocantins e começar a reduzir gastos dentro do proprio senada, da câmara e do palacio do planalto? O Fato é que ninguém quer abri mão suas verbas extras; o pvo brasileiro que se dane. Os deputado e senadores nao precisam de assistência publica, nem tão pouco seus filhos frequentam escolas publicas.
Assim como os senadr José Carlos Aleluia, penso que nós povo brasileiro temos muita culpa em tudo o que tem acontecido, pois somos desinteressados por política, a não ser quando sentamos à mesa de um bar num roda de amigos e muita cerveja, e o interesse pela política fica ali junto com as garrafas vazias. Mas também, que precisa de política se temos o carnival e o futebol? Os nossos filhos e netos que se virem se quiserem mudanças.
Que ótimo a CPMF não foi aprovada. Mas o processo serviu para mostrar mais claramente a cara do congresso nacional e dos partidos politicos, que num ano acreditam e lutam por uma idéia, mas no ano seguinte já não acreditam mais nas suas próprias idéias.
Vejamos o exemplo do que tem acontecido dentro do PSDB. Enquanto o sr. Fernando Henrique Cardoso estava na presidência propos a CPMF e o congresso se incubiu de ajudá-lo a empurra-lo garganta abaixo do povo brasileiro que já paga tanto imposto. Hoje, ele mesmo é contrário a CPMF que ele mesmo criou, como se isso não bastasse, está causando divisão dentro do PSDB, o que o sr. Fernando herique precisa entender é que ele já faz parte do passado, que se contende em ser ex-presidente – graças à Deus!
Não posso deixar de mencionar o fato de que por que a CPMF não foi aprovada, o governo já está pensando em reduzir os investimentos na area da Saúde, imagine o que mais ele fará. E esse é um governo que se diz do lado do povo brasileiro. Por que não aproveitar a proposta da Senadora do Tocantins e começar a reduzir gastos dentro do proprio senada, da câmara e do palacio do planalto? O Fato é que ninguém quer abri mão suas verbas extras; o pvo brasileiro que se dane. Os deputado e senadores nao precisam de assistência publica, nem tão pouco seus filhos frequentam escolas publicas.
Assim como os senadr José Carlos Aleluia, penso que nós povo brasileiro temos muita culpa em tudo o que tem acontecido, pois somos desinteressados por política, a não ser quando sentamos à mesa de um bar num roda de amigos e muita cerveja, e o interesse pela política fica ali junto com as garrafas vazias. Mas também, que precisa de política se temos o carnival e o futebol? Os nossos filhos e netos que se virem se quiserem mudanças.
quinta-feira, 10 de maio de 2007
Câmara Aprova, Na Surdina, Aumento para Parlamentares
Em uma sessão caótica, com bate-boca, choro e troca de acusações entre os deputados, a Câmara aprovou hoje aumento nos salários dos parlamentares, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente José Alencar e dos 37 ministros de Estado.
Com o reajuste, que corresponde à reposição da inflação entre dezembro de 2002 e março de 2007, os deputados passarão dos salários atuais R$ 12.847,20 para R$ 16.512,09. O do presidente Lula passará para R$ 11.420,21 e do vice-presidente e ministros para R$ 10.748,43. O aumento é retroativo a 1º de abril.
Foram cerca de 10 horas de sessões extraordinárias, uma atrás da outra, para votar os reajustes salariais. "Esse foi um dos piores dias do Congresso. As bruxas estão soltas", resumiu o deputado Ivan Valente (PSol-SP), no meio da sessão noturna.
Depois de recepcionar o Papa Bento XVI, em São Paulo, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), voltou às pressas para o Congresso e acabou protagonizando um bate-boca com o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).
O motivo da discórdia foi a viagem de parlamentares, no fim de semana, para o Uruguai para a primeira sessão do Parlamento do Mercosul. Gabeira acusou a Câmara de gastar excessivamente com a viagem.
Segundo o deputado verde, cerca de 70 deputados teriam ido para Montevidéu. "É mentira", reagiu Chinaglia, que fez questão de explicar que parte dos deputados da comitiva não recebeu diárias para a viagem.
As informações são de O Estado de S.Paulo.
O reajuste salarial dos deputados e dos senadores que será votado hoje pela Câmara aumentará em 27,76% a despesa anual com a remuneração dos parlamentares. Na Câmara, os gastos com os salários dos 513 deputados aumentarão de R$ 102 milhões para R$ 130 milhões. No Senado, os gastos com os salários dos 81 senadores saltarão dos atuais R$ 15,4 milhões por ano para R$ 20 milhões.
Os parlamentares ganham 15 salários por ano, porque, além do 13º, recebem duas ajudas de custo de valor igual ao salário no início e no final do ano legislativo (de fevereiro a dezembro). O presidente da República, o vice e os 37 ministros, que também terão seus vencimentos reajustados, recebem 13 salários por ano.
Deputados e senadores têm em comum a verba indenizatória de R$ 15 mil, destinada exclusivamente ao ressarcimento de despesas com aluguel, manutenção de escritórios, locomoção e alimentação, entre outras relacionadas ao exercício do mandato parlamentar. Senadores e deputados também têm as duas ajudas de custo por ano no valor igual ao salário, auxílio-moradia de R$ 3.000,00, cotas de jornais e revistas e ainda cota de passagens aéreas que varia de acordo com o Estado de origem do parlamentar.
O reajuste de 28,5% proposto para os salários dos parlamentares, do presidente, do vice e dos ministros corresponde à reposição da inflação oficial entre dezembro de 2002 e março de 2007, medida pelo Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPCA).
Com o reajuste, que corresponde à reposição da inflação entre dezembro de 2002 e março de 2007, os deputados passarão dos salários atuais R$ 12.847,20 para R$ 16.512,09. O do presidente Lula passará para R$ 11.420,21 e do vice-presidente e ministros para R$ 10.748,43. O aumento é retroativo a 1º de abril.
Foram cerca de 10 horas de sessões extraordinárias, uma atrás da outra, para votar os reajustes salariais. "Esse foi um dos piores dias do Congresso. As bruxas estão soltas", resumiu o deputado Ivan Valente (PSol-SP), no meio da sessão noturna.
Depois de recepcionar o Papa Bento XVI, em São Paulo, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), voltou às pressas para o Congresso e acabou protagonizando um bate-boca com o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ).
O motivo da discórdia foi a viagem de parlamentares, no fim de semana, para o Uruguai para a primeira sessão do Parlamento do Mercosul. Gabeira acusou a Câmara de gastar excessivamente com a viagem.
Segundo o deputado verde, cerca de 70 deputados teriam ido para Montevidéu. "É mentira", reagiu Chinaglia, que fez questão de explicar que parte dos deputados da comitiva não recebeu diárias para a viagem.
As informações são de O Estado de S.Paulo.
O reajuste salarial dos deputados e dos senadores que será votado hoje pela Câmara aumentará em 27,76% a despesa anual com a remuneração dos parlamentares. Na Câmara, os gastos com os salários dos 513 deputados aumentarão de R$ 102 milhões para R$ 130 milhões. No Senado, os gastos com os salários dos 81 senadores saltarão dos atuais R$ 15,4 milhões por ano para R$ 20 milhões.
Os parlamentares ganham 15 salários por ano, porque, além do 13º, recebem duas ajudas de custo de valor igual ao salário no início e no final do ano legislativo (de fevereiro a dezembro). O presidente da República, o vice e os 37 ministros, que também terão seus vencimentos reajustados, recebem 13 salários por ano.
Deputados e senadores têm em comum a verba indenizatória de R$ 15 mil, destinada exclusivamente ao ressarcimento de despesas com aluguel, manutenção de escritórios, locomoção e alimentação, entre outras relacionadas ao exercício do mandato parlamentar. Senadores e deputados também têm as duas ajudas de custo por ano no valor igual ao salário, auxílio-moradia de R$ 3.000,00, cotas de jornais e revistas e ainda cota de passagens aéreas que varia de acordo com o Estado de origem do parlamentar.
O reajuste de 28,5% proposto para os salários dos parlamentares, do presidente, do vice e dos ministros corresponde à reposição da inflação oficial entre dezembro de 2002 e março de 2007, medida pelo Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPCA).
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Impunidade, A Grande Vilã Do Brasil!
Fiquei uma semana nos Estados Unidos. Voltei neste domingo. Minha sensação é a pior possível. O Brasil está pior, muito pior. Aliás, nosso país vem piorando a cada semana há décadas. Quando embarquei naquele avião no início do mês, o menino João Hélio Fernandes, de 6 anos, ainda estava vivo. Não tinha sido arrastado por 7 quilômetros preso ao cinto de segurança, enquanto deixava pedaços do corpo espalhados por vários bairros doRio. Antes, segundo a mãe, era um menininho faceiro e brincalhão.S orriso lindo agora só visto nasfotos.
Há pouco tempo foi o outro menininho em São Paulo, fritado vivo dentro de um carro com a família. Antes tinha sido aquele outro ônibus no qual a vítima havia sido um bebê e uns outros desafortunados que estavam no lugar errado, na hora errada. E antes teve aquele, e aquele outro também.
E assim vamos em frente, vendo a barbárie tornar-se algo cotidiano, impregnado em nossa sociedade, e apenas rezando para que não chegue até nós. Mas é só. De resto, a sociedade brasileira não faz nada além. Não há um único movimento da sociedade civil organizada no sentido de conter uma das vertentes principais dacriminalidade: a impunidade.
É ela a grande vilã do presente e do futuro do Brasil como nação. É ela que permite à bandidagem comandar quadrilhas de dentro das cadeias, autoriza um Pimenta Neves a matar a namorada pelas costas, ser julgado, condenado, e ter a mesma liberdade que eu tenho de andar nas ruas, dirigir o meu carro e tirar um filme na locadora. É a impunidade que garante aos mensaleiros andar de cabeça erguida, como se honrados fossem, fazendo discursos noCongresso e gastando nos duty frees nas horas vagas. É também ela (a impunidade) que joga na rua um menor delinqüente chamado Champinha, que violentou uma jovem durante três dias para depois assassiná-la com mais de 20 facadas.
E o que é a impunidade senão o reflexo cristalino do que somoscomo sociedade e dos valores que professamos?
A impunidade é o espelho do nosso caráter. Estamos ladeira abaixo, temos de admitir. Será difícil reverter este quadro. Uma sociedade tolerante com a safadeza, gerará mais e mais safados e empulhadores. Se for tolerante com o crime como a nossa tem sido, acabará gerando a indústria da barbárie ao estilo iraquiano nas cidades brasileiras. É um ciclo vicioso. Políticos não mexem nas leis porque amanhã podem se voltar contra eles. Amanhã, quando outros Joãos forem assassinados como cordeiros no matadouro, talvez vejamos passeatas de branco, gente segurando velas e pedindo "paz". Como se isso comovesse os bandidos das ruas e os de Brasília. Eles só mudarão o curso no dia em que forem cercados e cobrados pela população em todos os lugares, do aeroporto ao supermercado, e de forma implacável.
Ainda no avião, quase chegando, li em um jornal a entrevista de um magistrado, orgulhosíssimo de ser um dos expoentes da "justiça alternativa" , aquela que não quer penas minimamente razoáveis porque, afinal de contas, todo o crime vem do sistema capitalista. Que coisa deprimente!
O mesmo sistema capitalista que garante a ele a liberdade de adaptar livremente a Constituição, recebendo um belíssimo salário e vantagens de fazer inveja aos magistrados capitalistas norte-americanos. Mas o povo que lhe paga o salário não tem direito de ter encarcerados, longe de si, estes psicopatas assassinos.
Uma gente que pode eleger presidente a partir dos 16 anos, mas não pode responder por trucidar uma criancinha indefesa. Uns monstros que com um sexto da pena voltam livres, leves e soltos para destruir mais e mais famílias por aí. Coisas de um país que está na mão de pessoas safadas, de péssimo caráter, no governo, no Congresso, no Judiciário, no jornalismo.. . e no povo."
Eles não têm coração. Não têm. Não têm", disse a mãe dilacerada na televisão, arrasada para o resto da vida, horas depois de eu ter colocado os pés de volta nesta maravilhosa e sórdida terra.
A mãe tentou tirar o cinto de segurança do menino, mas a maldade do bando falou mais alto. "Vai logo suavagabunda", gritou um deles, para depois acelerar o carro dando início à cena de terror.
Qualquer um que trabalha seriamente a questão da criminologia sabe que quem comete tamanha estupidez não tem a menor condição de voltar ao convívio social. Não sente culpa, não sente remorso, não está nem aí para a vida de quem quer que seja. Tira uma vida como esmaga uma barata. É, portanto, um pária que precisa ficar confinado para não machucar mais ninguém. Nós, o povo brasileiro, sabemos disso. E queremos leis mais duras e eficazes.
E queremos juízes conectados com o desejo popular.
E queremos políticos menos corruptos e vagabundos.
E queremos um presidente menos mentiroso.
Mas o que fazemos para mudarisso? Nada.
Nem Lula e tampouco Ellen Gracie são favoráveis a mudar a lei e reduzir a maioridade penal para 16 anos.
"Não adianta", vivem repetindo do alto de seus castelos e pedestais. Também não querem que assassinos cruéis fiquem mais tempo longe de fazer as maldades que inevitavelmente farão. Partilham da opinião um punhado de juristas, professores universitários e jornalistas.
Eles não comem criancinhas, apenas permitem que elas sejam esquartejadas por aí.
"Eu fico pensando... meu menino aqui... Cadê ele? Cadê ele?",perguntava-se a mãe de João Hélio Fernandes.
Perdoe-nos dona Rosa Cristina, por sermos um país com gente tão canalha e incompetente no comando e na sociedade.
Perdoe-nos por tudo, porque vagabundos somos nós que continuamos tolerando esse estado de coisas.
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, doscorruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O quemais preocupa é o silêncio dos bons." ( Martin Luther King )
Se King tivesse nascido e vivido no Brasil morreria no mais absoluto ostracismo.
Mas o Carnaval foi ótimo, o desfile das Escolas de Samba foi muito bonito, estamos felizes e já quase esquecemos o João Hélio.
Até a próxima criança quando tudo se repetirá, e estamos rezando para que não seja uma das nossas.
O brasileiro é ótimo de blá-blá-blá e apenas isso.
PS. Outro dia ouvi de um juiz essa mesma ladainha: "É um problema do sistema capitalista. .."
(Diego Casagrande)
Há pouco tempo foi o outro menininho em São Paulo, fritado vivo dentro de um carro com a família. Antes tinha sido aquele outro ônibus no qual a vítima havia sido um bebê e uns outros desafortunados que estavam no lugar errado, na hora errada. E antes teve aquele, e aquele outro também.
E assim vamos em frente, vendo a barbárie tornar-se algo cotidiano, impregnado em nossa sociedade, e apenas rezando para que não chegue até nós. Mas é só. De resto, a sociedade brasileira não faz nada além. Não há um único movimento da sociedade civil organizada no sentido de conter uma das vertentes principais dacriminalidade: a impunidade.
É ela a grande vilã do presente e do futuro do Brasil como nação. É ela que permite à bandidagem comandar quadrilhas de dentro das cadeias, autoriza um Pimenta Neves a matar a namorada pelas costas, ser julgado, condenado, e ter a mesma liberdade que eu tenho de andar nas ruas, dirigir o meu carro e tirar um filme na locadora. É a impunidade que garante aos mensaleiros andar de cabeça erguida, como se honrados fossem, fazendo discursos noCongresso e gastando nos duty frees nas horas vagas. É também ela (a impunidade) que joga na rua um menor delinqüente chamado Champinha, que violentou uma jovem durante três dias para depois assassiná-la com mais de 20 facadas.
E o que é a impunidade senão o reflexo cristalino do que somoscomo sociedade e dos valores que professamos?
A impunidade é o espelho do nosso caráter. Estamos ladeira abaixo, temos de admitir. Será difícil reverter este quadro. Uma sociedade tolerante com a safadeza, gerará mais e mais safados e empulhadores. Se for tolerante com o crime como a nossa tem sido, acabará gerando a indústria da barbárie ao estilo iraquiano nas cidades brasileiras. É um ciclo vicioso. Políticos não mexem nas leis porque amanhã podem se voltar contra eles. Amanhã, quando outros Joãos forem assassinados como cordeiros no matadouro, talvez vejamos passeatas de branco, gente segurando velas e pedindo "paz". Como se isso comovesse os bandidos das ruas e os de Brasília. Eles só mudarão o curso no dia em que forem cercados e cobrados pela população em todos os lugares, do aeroporto ao supermercado, e de forma implacável.
Ainda no avião, quase chegando, li em um jornal a entrevista de um magistrado, orgulhosíssimo de ser um dos expoentes da "justiça alternativa" , aquela que não quer penas minimamente razoáveis porque, afinal de contas, todo o crime vem do sistema capitalista. Que coisa deprimente!
O mesmo sistema capitalista que garante a ele a liberdade de adaptar livremente a Constituição, recebendo um belíssimo salário e vantagens de fazer inveja aos magistrados capitalistas norte-americanos. Mas o povo que lhe paga o salário não tem direito de ter encarcerados, longe de si, estes psicopatas assassinos.
Uma gente que pode eleger presidente a partir dos 16 anos, mas não pode responder por trucidar uma criancinha indefesa. Uns monstros que com um sexto da pena voltam livres, leves e soltos para destruir mais e mais famílias por aí. Coisas de um país que está na mão de pessoas safadas, de péssimo caráter, no governo, no Congresso, no Judiciário, no jornalismo.. . e no povo."
Eles não têm coração. Não têm. Não têm", disse a mãe dilacerada na televisão, arrasada para o resto da vida, horas depois de eu ter colocado os pés de volta nesta maravilhosa e sórdida terra.
A mãe tentou tirar o cinto de segurança do menino, mas a maldade do bando falou mais alto. "Vai logo suavagabunda", gritou um deles, para depois acelerar o carro dando início à cena de terror.
Qualquer um que trabalha seriamente a questão da criminologia sabe que quem comete tamanha estupidez não tem a menor condição de voltar ao convívio social. Não sente culpa, não sente remorso, não está nem aí para a vida de quem quer que seja. Tira uma vida como esmaga uma barata. É, portanto, um pária que precisa ficar confinado para não machucar mais ninguém. Nós, o povo brasileiro, sabemos disso. E queremos leis mais duras e eficazes.
E queremos juízes conectados com o desejo popular.
E queremos políticos menos corruptos e vagabundos.
E queremos um presidente menos mentiroso.
Mas o que fazemos para mudarisso? Nada.
Nem Lula e tampouco Ellen Gracie são favoráveis a mudar a lei e reduzir a maioridade penal para 16 anos.
"Não adianta", vivem repetindo do alto de seus castelos e pedestais. Também não querem que assassinos cruéis fiquem mais tempo longe de fazer as maldades que inevitavelmente farão. Partilham da opinião um punhado de juristas, professores universitários e jornalistas.
Eles não comem criancinhas, apenas permitem que elas sejam esquartejadas por aí.
"Eu fico pensando... meu menino aqui... Cadê ele? Cadê ele?",perguntava-se a mãe de João Hélio Fernandes.
Perdoe-nos dona Rosa Cristina, por sermos um país com gente tão canalha e incompetente no comando e na sociedade.
Perdoe-nos por tudo, porque vagabundos somos nós que continuamos tolerando esse estado de coisas.
"O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, doscorruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O quemais preocupa é o silêncio dos bons." ( Martin Luther King )
Se King tivesse nascido e vivido no Brasil morreria no mais absoluto ostracismo.
Mas o Carnaval foi ótimo, o desfile das Escolas de Samba foi muito bonito, estamos felizes e já quase esquecemos o João Hélio.
Até a próxima criança quando tudo se repetirá, e estamos rezando para que não seja uma das nossas.
O brasileiro é ótimo de blá-blá-blá e apenas isso.
PS. Outro dia ouvi de um juiz essa mesma ladainha: "É um problema do sistema capitalista. .."
(Diego Casagrande)
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
Êta Brasil Bom!!!
O Presidente, os Senadores e Deputados, foram eleitos para representar e defender os interesses e direitos do povo como um todo e não a determinado grupo de pessoas ou empresas privadas e ou multinacionais e nem mesmo seu interesse próprio. Mas infelizmente não é isso que tem acontecido no Brasil.
Infelizmente, muitos dos que deveriam estar representando e defendo os interesses do povo brasileiro, não está fazendo nada mais do que representar e lutar por interesses de uma determinada industria ou grupo de pessoas e os seus próprios e com isso forçando o povo a viver na miséria.
O Brasil poderia ser um pais auto sustentável não fosse a má administração dos bens públicos, a corrupção que contaminou quase todo, senão todo o estado brasileiro.
Infelizmente a maioria de nós não nos interessamos em conhecer os nossos direitos por que isso nos forçaria e reconhecer os nossos deveres e obrigações, mas ninguém quer isso, estamos muito bem assim, sempre que podemos, usamos do jeitinho brasileiro para nos safarmos de uma situação ou outra, não nos preocupando com o dano que causamos a outrem.
Pra quê melhorar o Brasil? Isso implicaria em mudança de atitude da nossa parte, mas estamos bem assim, o Brasil continua a crescer, “para baixo”, nossos filhos tem boas escolas de graça, assim como nos Estados Unidos, na saúde, está melhor ainda, aqui ninguém morre na fila do hospital, esperando para ser atendido, como lá nos Estados Unidos, aqui nós respeitamos o ser humano. Melhorar mais! Pra quê?
Fazer protesto público para redução de impostos?! Nem pensar!!!
Estamos bem assim. Nós sentimos prazer em pagar caro pela mercadoria que compramos. Aliás, quando compramos produtos eletrônicos, sentimos um arrepio de prazer quando sabemos que 50% do preço é só impostos... Nos Estados Unidos, o mesmo produto custaria ¼ do valor.
E os Bancos que fazem fortunas as nossas custam, usando nosso dinheiro que os emprestamos e ainda assim, nos fazem enfrentar filas enormes para receber algum serviço deles, que por sinal pagamos muito caro.
Mas isso não nos incomoda, gostamos de ser mal tratados por seus funcionários arrogantes e mal educados depois enfrentarmos uma imensa fila debaixo do sol escaldante do Brasil, isso quando não está chovendo.
E Eu continuo depositando o meu dinheiro nesses bancos e usando os serviços deles, por que gosto disso.
É verdade! Eu gosto de sofrer... Se não gostasse de sofrer tanto assim, eu faria alguma coisa; boicotaria esse o aquele banco, exigiria dos meus representantes no Congresso Nacional que fazem uma lei que obrigassem os banco a prestarem um melhor serviços ao público em geral, não somente a quem é amigo do gerente.
Mas como eu gosto de sofrer, prefiro deixar tudo como está.
E por falar em mal atendimento, e como eu sou bem tratado nas repartições públicas, meu Deus. Um funcionário, que tem seu salário pago com os impostos que eu pago, me atende aos gritos, com grosseria e pouco caso. Quer país melhor que esse?
Não é preciso mudar nada. Todos nós estamos muito satisfeitos do jeito que as coisas estão.
Ouve-se dizer que o brasileiro é um povo divertido, alegre, pacato e ordeiro. Mas estou descobrindo mais adjectivo para mim, ou melhor, para nós brasileiros: MASOQUISTA!
Infelizmente, muitos dos que deveriam estar representando e defendo os interesses do povo brasileiro, não está fazendo nada mais do que representar e lutar por interesses de uma determinada industria ou grupo de pessoas e os seus próprios e com isso forçando o povo a viver na miséria.
O Brasil poderia ser um pais auto sustentável não fosse a má administração dos bens públicos, a corrupção que contaminou quase todo, senão todo o estado brasileiro.
Infelizmente a maioria de nós não nos interessamos em conhecer os nossos direitos por que isso nos forçaria e reconhecer os nossos deveres e obrigações, mas ninguém quer isso, estamos muito bem assim, sempre que podemos, usamos do jeitinho brasileiro para nos safarmos de uma situação ou outra, não nos preocupando com o dano que causamos a outrem.
Pra quê melhorar o Brasil? Isso implicaria em mudança de atitude da nossa parte, mas estamos bem assim, o Brasil continua a crescer, “para baixo”, nossos filhos tem boas escolas de graça, assim como nos Estados Unidos, na saúde, está melhor ainda, aqui ninguém morre na fila do hospital, esperando para ser atendido, como lá nos Estados Unidos, aqui nós respeitamos o ser humano. Melhorar mais! Pra quê?
Fazer protesto público para redução de impostos?! Nem pensar!!!
Estamos bem assim. Nós sentimos prazer em pagar caro pela mercadoria que compramos. Aliás, quando compramos produtos eletrônicos, sentimos um arrepio de prazer quando sabemos que 50% do preço é só impostos... Nos Estados Unidos, o mesmo produto custaria ¼ do valor.
E os Bancos que fazem fortunas as nossas custam, usando nosso dinheiro que os emprestamos e ainda assim, nos fazem enfrentar filas enormes para receber algum serviço deles, que por sinal pagamos muito caro.
Mas isso não nos incomoda, gostamos de ser mal tratados por seus funcionários arrogantes e mal educados depois enfrentarmos uma imensa fila debaixo do sol escaldante do Brasil, isso quando não está chovendo.
E Eu continuo depositando o meu dinheiro nesses bancos e usando os serviços deles, por que gosto disso.
É verdade! Eu gosto de sofrer... Se não gostasse de sofrer tanto assim, eu faria alguma coisa; boicotaria esse o aquele banco, exigiria dos meus representantes no Congresso Nacional que fazem uma lei que obrigassem os banco a prestarem um melhor serviços ao público em geral, não somente a quem é amigo do gerente.
Mas como eu gosto de sofrer, prefiro deixar tudo como está.
E por falar em mal atendimento, e como eu sou bem tratado nas repartições públicas, meu Deus. Um funcionário, que tem seu salário pago com os impostos que eu pago, me atende aos gritos, com grosseria e pouco caso. Quer país melhor que esse?
Não é preciso mudar nada. Todos nós estamos muito satisfeitos do jeito que as coisas estão.
Ouve-se dizer que o brasileiro é um povo divertido, alegre, pacato e ordeiro. Mas estou descobrindo mais adjectivo para mim, ou melhor, para nós brasileiros: MASOQUISTA!
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