segunda-feira, 10 de novembro de 2008

“O Jeitinho Brasileiro”

O que realmente quer dizer a expressão “jeitinho brasileiro”?

Para explicar o jeitinho brasileiro, preciso esclarecer o seu oposto – a Ética.

O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social.

O “jeitinho brasileiro” promove o desequilíbrio do bom funcionamento da sociedade, possibilitando que alguém, senão todos, saia prejudicado.
A aplicação ou uso do famoso jeitinho brasileiro, sempre causará prejuízo a alguém e em alguns casos à sociedade como um todo, pois não há um sentimento de justiça social. É a lei da vantagem pessoal.

Em suma, o “Jeitinho Brasileiro” é a falta total de ética!

A Universidade de Brasília realizou uma pesquisa a pedido da Comissão de ética Pública, da Presidência da República, sobre a conduta da sociedade civil geral e do servidor em particular.

Segundo o coordenador, professor Ricardo Caldas, da faculdade de Ciência Política da UNB, a conclusão é desanimadora: Os servidores refletem o mau comportamento da sociedade, em boa parte tolerante com a corrupção, adepta do “jeitinho brasileiro” e pouco preocupada com a ética e com o rigor nos gastos públicos.

Escutam-se nas mesas de bares, nas reuniões familiares e em tantos outros lugares, pessoas dizendo todo político e corrupto, desonesto. Argumentos estes que expressam a insatisfação da sociedade com os que estão no poder.

O fato é que provavelmente ninguém si pergunta, porque “os políticos são corruptos”?

Vejamos:
Se em uma sociedade que só existam cegos, naturalmente os governantes serão também cegos.
Se em uma sociedade que só existam criminosos, naturalmente os governantes serão obviamente criminosos.

No Brasil o regime político é democrático, onde o povo elege seus representantes periodicamente pelo sufrágio universal de igual valor para todos.

O regime militar findou em 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal. Portanto, o povo tem o poder de remover aqueles que não estão a serviço da sociedade, dos cargos de poder que ocupam. Podendo os governantes e representantes eleitos por nós - o povo, ficarem no poder somente enquanto nós - o povo, quisermos.

O povo brasileiro não precisa reclamar dos seus governantes, tudo o que precisamos fazer é não os eleger novamente para qualquer cargo público.

Se os nossos políticos são corruptos, desprovidos de ética e respeito às leis, só existe uma única explicação plausível para tal comportamento. Nós cidadãos brasileiros também e principalmente nós o somos.

Temos o poder nas mãos de mudar a maneira como o nosso país é governado e não o fazemos. Por quê?

Certamente por que queremos satisfazer nossos interesses particulares com a eleição de uma determinada pessoa a um cargo público.

UM GOVERNO SEM ÉTICA NASCE DE UM POVO IGUALMENTE SEM ÉTICA.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Mundo Globalizado, Crise Financeira Mundial, e o Brasil! Socialista ou Capitalista? Eis a questão!

A história já provou que o “Socialismo” radical não funciona, mesmo por que, o homem é competidor por natureza e não gosta ser igual ao outro; além do que o paternalismo que a esquerda prega, ao invés de estimular o homem a buscar melhorias, sejam elas em quais áreas for, se torna um estimulador à preguiça – “se não preciso trabalhar para comer, por que eu faria isto?”.

Quanto ao Capitalismo, ou seja, o liberalismo econômico a sociedade global já está sentindo os resultados dele nessas últimas semanas.

O mesmo mercado capitalista liberal que sempre criticou o controle do Estado aos mercados financeiros em outros países – chamados de terceiro mundo, e exigia a liberdade mercantil nesses paises, hoje clama pelo socorro do Estado.

Wall Street tem controlado o mercado financeiro americano e de quase todo o resto do mundo; controlava a seu Bell prazer, especulando, desvalorizando e menosprezando a economia desses países. A ganância dos investidores em WS-NY levou a economia americana ao colapso e os resultados disto os americanos estão colhendo com amargor. O governo americano já injetou mais de um trilhão de dólares para tentar salvar a economia de seu país e ainda está longe de um resultado final tranqüilo. A mesma economia que abominou a estatização de empresas, optou por estatizar dois grandes bancos e comprou títulos de tantos outros assumindo assim o controle destes bancos.

Acredito que para o Brasil nenhum dos dois sistemas é viável, pelas razões mencionadas e pelo fato do Brasil ser um país de uma cultura totalmente direnciada das culturas Européias e Norte Americana. Como nação, precisamos encontrar nosso próprio caminho.


Até onde o mercado financeiro deve ser livre?

O que aconteceu nos últimos dias, serve como prova, mesmo que eu não a aceite, de que o governo deve ter um controle sobre o mercado financeiro, com o objetivo de assegurar a estabilidade econômica nacional.

O mercando financeiro não pode ficar a mercê dos gananciosos. Existe um ditado antigo que diz que “quanto mais se tem, mais se quer”. O que aconteceu nos últimos meses na economia mundial, foi o resultado de um mercado sem controle, conduzido pela ganância humana, e essa ganância desenfreada causou os danos na economia mundial, e o que é pior, os acontecimentos dos últimos dias não parece ter chegado ao fim. O mundo está se preparando para mais terremotos financeiross.

Vivemos num mundo globalizado, portanto sofremos influencias externas sejam elas boas ou más. Por esta razão, os governos, atual e futuro, precisam tomar medidas para que o referido terremonto não cause muitos danos à economia brasileira. De uma forma ou de outra seremos afetados pelo mal de Wall Street, é importante evitarmos ser infectados por ele; afinal, não queremos reviver o pesadelo da inflação sem controle outrora sofremos.

Qual seria a melhor opção para o povo?

No Brasil, existem questões sociais que precisam ser resolvidas por completo, assim como questões referente a economia de mercado as tem.
Não se deve dar liberdade a quem não conhece os seus limites, isto geraria conflitos internos que causariam danos ao país.

Precisamos amadurecer como cidadãos de uma nação livre, tomando conciência e assumindo nossas responsabilidade e deveres para com o Estado, para com o próximo, e para conosco.

O povo brasileiro precisa despertar do seu sono profundo e participar da vida política brasileira, não pela obrigatoriedade do voto, mas por uma conciência cidadã.

Alguns de nós, gostamos de criticar os irmãos do norte. A minha sugestão é que aprendamos com eles em como ser patriotas orgulhosos de seu país.
Vou mais além, poderíamos aprender com os palestinos que lutam por pedaço terra. Não faço apologia a seus atos, apenas gostaria que o povo brasileiro defendesse sua pátria, como aqule povo luta pela sua; talvez pelo fato te já termos recebido a nossa pronta não temos idéia de valor.

Espero nunca termos que lutar para defender "nossa amazonia", de invasores externos. Pois não tenho tanta certeza do amor à nossa pátria pelo seu povo, e nisto incluo a mim mesmo.

sábado, 11 de outubro de 2008

O RISCO DO BRASIL SE TORNAR UM IRAQUE.

Se o Brasil não investir na segurança do seu território nacional, investindo nas suas forças armadas, corre um grande risco de se tornar um Iraque – alvo dos paises interessados nas suas riquezas – por que existem sim, países interessados sim, em nossas riquezas naturais.
Infelizmente a sociedade ainda guarda um medo do regime militar a que o país foi submetido; não me atrevo a dizer que seja injustificável, mas posso dizer que o risco de um golpe militar no Brasil já foi superado, mesmo por que os militares sabem muito melhor hoje, quais são as suas funções.
Esse medo a que me referi, está gerando um grande problema ao nosso país, através dele esta surgindo um novo regime autoritário no Brasil, “O Autoritarismo Civil” – expressão que furtei do Professor Pedro Biazotto, coordenador do curso de direito na Católica-Tocantins.
Países miseráveis, como Paraguai, Bolívia e Equador, reclamam e imploram a ajuda do Brasil a seus respectivos países, como se o país fosse responsável pelo desenvolvimento destes, no entanto quando investidores brasileiros se dispõem a investir grandes somas de dinheiro nos países mencionados, gerando emprego e aumento o PIB nacional, fazendo com que suas economias avancem, num segundo momento, depois que o dinheiro brasileiro já está em seus países, decidem que este investimento não pertence mais ao Brasil ou a seus investidores dependendo do caso.
Refrescando a memória do leitor mais desinformado que eu, A Bolívia decidiu se apossar da unidade da Petrobrás em seu país, causando assim prejuízos aos cofres públicos brasileiro, e a crise ainda não está totalmente resolvida. Já o Equador, expulsa a
Odebrecht prende seus dirigentes e ainda ameaça a Petrobras. Enquanto que no Paraguai, querem tomar as terras dos fazendeiros brasileiros, que as comprou legitimamente e ajudaram e ainda ajudam a sustentar aquele país.
Estes referidos países Têm pouco poder de fogo num caso de guerra, e são considerados aliados “amigos” – que amigos!- do Brasil. Ainda assim, é necessária a adoção de medidas duras contra aqueles que atentam e confrontam a soberania de nosso país, pois essas pequenas afrontas podem se tornar costumeiras e darem à luz algo mais grave de difícil resolução. Não podemos esquecer que todo mundo quer tomar nossas riquezas, já até sugerem que a Amazônia não nos pertence, mas sim é um patrimônio internacional. Não está longe de querem assumir de fato o domínio da “nossa” Amazônia.
As descobertas de petróleo em águas internacionais e até mesmo nacionais é um outro item de desejo internacional.
O Brasil precisa estar atento a isso. As forças armadas brasileiras precisam ser equipadas não somente de material bélico, mas também tecnológico e humano. A defesa do Território nacional e seu patrimônio precisa ser levedo muito a sério, ou corremos o risco de nos tornarmos um Iraque – alvos dos países poderosos que querem controlar nossas riquezas.